Sunday, April 19, 2009

como lidar com cães perigosos

Cá estamos outra vez, após uma longa ausência. Porquê este regresso? Por uma boa causa. Ensinar algo que pode ser útil e, até, quem sabe, salvar vidas: técnicas para lidar com cães perigosos.


Técnica 1: Use um pau. Se não tiver um à mão, procure um objecto qualquer que possa causar dano, de preferência comprido. Tem dúvidas sobre se isso funciona? Bem, provavelmente vai ajudá-lo. Antigamente, os pastores que cuidavam do seu rebanho na montanha levavam sempre um cajado. Armados de cajado, conseguiam afugentar lobos, que, para todos os efeitos, não eram muito diferentes de cães, porventura até seriam mais ferozes. Tenha pois fé em si. Provavelmente não vai ter que usar o pau, os cães não são estúpidos. Poucos cães têm estrutura para levar com um bom pau na cabeça e voltar. Provavelmente continuarão perto de si a ladrar furiosamente e com aspecto ameaçador, mas não atacarão.

Comentário: Por experiência própria, repetida várias vezes, posso dizer que dois homens equipados com uns bons paus à antiga chegam para 10 ou 20 cães vadios furiosos. Ponha-se o leitor no lugar do cão e veja se tem vontade de se aproximar para morder alguém que lhe pode dar com um pau na cabeça. Vontade mesmo não terá.

Técnica 2: Os cães obedecem ao dono, que vêem como o chefe da matilha. Basicamente, quando um cão está com o dono e ataca alguém, ataca porque acha que essa é a vontade do dono e porque teme o dono mais do que esse alguém. Repito, o dono é o chefe da matilha. O cão só obedece ao dono enquanto achar que o dono é o elemento mais forte. Se o chefe da matilha for abatido, ficar prostrado, recuar, se mostrar alguma forma de submissão, se você conseguir mostrar supremacia perante o dono então o cão perceberá que você é quem manda. Dirigir-se ao cão é colocar-se no patamar dele e não é boa política, nem sequer em termos de relação com o dono. Dirigir-se ao dono é mais positivo porque mostra ao cão que você está num outro nível. Se o fizer de forma adequada, com autoridade, e o dono der uma resposta apropriada, o cão provavelmente retirará ordeiramente. Boa sorte, que é uma coisa que também dá sempre jeito.

Finalmente: Sempre que for caso disso, solicite a intervenção das autoridades. A experiência diz que em mais de 50% dos casos os cães perigosos que circulam nas ruas não o fazem cumprindo as normas legais. Em mais de 50% dos casos os animais não estão registados, não estão vacinados, não têm o chip obrigatório, não estão a ser vigiados por alguém com a idade mínima legal para o fazer, não têm açaime, não têm trela, não têm trela com as dimensões exigidas legalmente, não estão a usar trela, etc.

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